A panificação é uma das artes mais antigas da humanidade, e de extrema importância para nossa história. Um trabalho que exige dedicação, responsabilidade e talento. Muitas vezes o profissional da área trabalha de madrugada para atender seus consumidores, que pela manhãzinha buscam o pão fresquinho.
O pão desde os seus primórdios se tornou o símbolo da vida, alimentando o corpo e a alma em diversas culturas. Tanto que até hoje é utilizado como símbolo religioso. É datado que os primeiros pães surgiram a milhares de anos antes de cristo, quando ainda era utilizado o fruto do carvalho no lugar do trigo e que possuía um amargor característico.
Foram os egípcios que dominaram a arte da panificação, criando a técnica de fermentação natural a partir da levedura, utilizando as farinhas de trigo e centeio. Eles misturavam a farinha em potes de barro em padarias próprias dos faraós, e era um alimento tanto rico e importante que muitas vezes os pães os acompanhavam na tumba.
A partir daí a panificação foi se tornando uma profissão muito respeitada, de extrema importância e prestígio. Em Roma criaram-se as primeiras escolas de padeiros e as primeiras padarias para que todos tivessem acesso ao alimento. Após a queda do império o pão voltou a ser tornar escasso e um artigo de luxo, onde os melhores eram destinados à realeza que possuía seus próprios padeiros e padarias.
Na idade média, sabendo-se da importância e qualidade nutritiva do pão, ele foi usado por muito tempo como moeda na troca de mercadorias e até como complemento salarial. Um dia de trabalho equivalia a três pães.
No Brasil os pães que possuímos foram se adaptando a nossa cultura e gosto, mas nosso primeiro contato veio com os portugueses e com os imigrantes italianos, já que antes os povos indígenas consumiam muitos derivados da mandioca, como o beiju e se interessaram pelo pão por seu sabor e maciez. Hoje no Brasil possuímos cerca de 70.000 padarias e aprimoramos cada dia mais esse produto maravilhoso e sua profissão.
Neste dia 8 de julho também comemora-se o dia de sua padroeira Santa Isabel. A história começa no século XIV, durante uma crise devastadora que atingiu Portugal. A fome assolava todas as classes e até mesmo os ricos sofriam com ela. Dona Isabel então decidiu penhorar suas joias para mandar trazer trigo de diversas regiões para abastecer o celeiro real, e assim continuar a distribuição de pão aos pobres.
Certo dia, enquanto fazia sua benfeitora Isabel foi surpreendida pelo rei e com medo de uma represália escondeu os pães em seus braços. O questionou-a sobre o que estava escondendo, a rainha então afirmou serem rosas. O rei duvidou e imediatamente ordenou a Isabel que as mostrasse, então sem saída a rainha abriu seus braços derrubando rosas belas e perfumadas, enquanto o povo aplaudia e gritava: “É um milagre!”
Outra história que se contava com orgulho sobre os padeiros, é uma do fim do século XVI, Viena estava sendo atacada pelo Império Turco e um bravo padeiro teve uma ideia para impedir o ataque. Arriscando sua vida, o jovem foi até o celeiro real e preparou diversos pães pequenos, saiu da cidade e arriscando sua vida começou a vendê-los aos sitiadores.
Os turcos, observando a quantidade de pães ligaram os pontos e pensaram que Viena estava abastecida de alimento, logo não se renderia e assim desistiram do ataque. Viena foi salva, graças a inteligência e coragem de um padeiro.
Então nesse dia 8 de julho, além de prestigiar essa profissão incrível e histórica, nós do Moinho Reisa agradecemos a todos os profissionais da área pela coragem, dedicação e carinho em todo esse trabalho super importante.
Pães Especiais Para Comemora
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AgenciaBrasil Por Elaine Patricia Cruz
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HistóriaDoMundo Por Tales Pinto
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